sábado, 22 de dezembro de 2007

MINIMALISMO



Este foi um movimento artístico-cultural originário no século XX e que basicamente tinha como referência central fazer muito com pouco. 

Num momento de super-exposição de informações, de trabalho, de atividades, de idéias, de consumismo, de desperdício e, agora com o natal, de cores, formas e luzes; proponho a volta a este conceito.

Minha interpretação desta filosofia é “melhor fazer pouco mas fazer bem feito”. De que adianta tanto dinheiro gasto em presentes e decorações natalinas quando o que nos falta é solidariedade e amor. A ilusão do exagero da propaganda maçante e seus recursos, que cobrem nossos sentidos como uma bela cortina que esconde a favela do outro lado da janela, nos faz esquecer os problemas mas não os resolvem. Muito mais “maravilhoso” que gastar milhões na árvore de natal da lagoa, seria ver estes recursos transformando a vida de crianças sem esperança. Ao invés de comprarmos tantos presentes, as vezes grandiosos e caros, pequenos gestos de amizade, um simples sorriso, um agradecimento, um beijo, um abraço, um torpedo dizendo: “quero te ver”, “te amo”, “lembrei de você”, “conte comigo”, “saudades”, “obrigado” ou até mesmo um “oi”.

Uma frase que admiro é: “cuida para que tuas palavras sejam melhores que o silêncio”. A idéia não é fazer com que as pessoas a falem pouco mas evitarem semear pensamentos negativos. Acho que nas palavras faladas sou minimalista até demais. Contudo termino este meu texto “maximalista” (hahaha, falei demais) desejando a todos: 

EVOLUÇÃO e um ano novo com muita INSPIRAÇÃO.

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