sábado, 11 de dezembro de 2010

Encontro semântico


Era uma vez a história de um ‘A’, maiúsculo e másculo, porém solitário e vazio. Vivia uma vida sem sentido, de bar em bar, preenchendo sua mente com copos de chope e seu coração com músicas agitadas. Os ponteiros do relógio rodavam e rodavam, e os dias pareciam iguais. Até, que em uma noitada com amigos, este ‘A’ encontra uma letra ‘r’. Suave, discreta, não foi percebida logo de primeira. Na verdade, nem se olharam direito. Porém na segunda vez, sem explicação, a troca de olhares foi mais profunda e reveladora e o ‘A’ se inchou de bons sentimentos ficando mais vistoso, em negrito mesmo. Cheio desta energia positiva, com um golpe de espaços, ele quebra a ‘monotonia’ da sua vida, deixando sobrar apenas o ‘mo’ caído entre ele e sua amada. Os dois se entreolharam com corpo todo vibrante, levantaram aquela sílaba que passaria a ser o apelido em comum, e formaram para sempre: ‘Amor’.






P.S.: Esta história é dedicada a todos os amores, mas inspirada por apenas um.



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